No palco do CONARH 2025, a oradora Márcia Silva apresentou uma visão diferente da liderança. Longe da figura autoritária e distante, defende que os líderes precisam de se assumir como humanos, com fragilidades e vulnerabilidades, para conquistarem a confiança das suas equipas.
A Força da Vulnerabilidade na Liderança
Pergunta: O que distingue a liderança humanizada da liderança tradicional?
Resposta: A liderança tradicional é muitas vezes marcada pelo autoritarismo, pela ideia de que o líder deve ter todas as respostas. Mas isso cria distância. A liderança humanizada, pelo contrário, reconhece que o líder também tem fragilidades. E é nessa autenticidade que se constrói uma relação verdadeira com a equipa.
Pergunta: De que forma as vulnerabilidades podem fortalecer a liderança?
Resposta: Mostrar vulnerabilidade não é sinal de fraqueza, é sinal de coragem. Quando o líder assume que não sabe tudo, abre espaço para a colaboração, para o contributo da equipa e para a criação de soluções partilhadas. Isso gera proximidade e reforça a confiança mútua.
Pergunta: Que impacto pode ter este modelo de liderança nas organizações?
Resposta: Um enorme impacto positivo. Equipas lideradas por pessoas autênticas sentem-se mais seguras, mais à vontade para arriscar e inovar. Quando há confiança, a criatividade floresce e os resultados aparecem de forma mais natural.